Palavra do profissional

Entrevistamos a fisioterapeuta Vivian Rossi Peras

Formação
Graduação em Fisioterapia pela Unifil em 2007.
Aperfeiçoamento em Fisioterapia Cardiorrespiratória em 2008.
Pós-graduação em Saúde Coletiva e Saúde da família.
Cursando pós-graduação em Fisioterapia em Cardiologia em São Paulo-SP.
Atuando como fisioterapeuta na UTI Neonatal do Hospital Evangélico de Londrina, desde 2009.

FisioPed: Vivian, quando surgiu o interesse pela pediatria?
Vivian: Sempre gostei de crianças. No primeiro ano de faculdade já sabia com o que queria trabalhar.

FisioPed: Todos os recém-nascidos prematuros precisam da fisioterapia?
Vivian: Não todos. O ideal seria todos terem atendimento fisioterápico, para ajudar na estimulação motora precoce, mas a fisioterapia está mais voltada para a fisio respiratória.

FisioPed: Quando o bebê recebe alta da UTI é indicado que seja dado continuidade a fisioterapia?
Vivian: O recém-nascido fica em observação para ganho de peso e também para aprender a sugar e a mãe recebe orientações para fazer esta estimulação. Não são todos os casos que precisam de fisioterapia.


FisioPed: Quais são as competências necessárias para o fisioterapeuta integrar nesta área?
Vivian: Em primeiro lugar, gostar muito do que faz. É preciso ter jeito, paciência e o mais importante, conhecimento. O profissional precisa saber o que faz, pois tem toda a responsabilidade sobre o seu trabalho.

FisioPed: O que é mais gratificante para você nesta profissão?
Vivian: Ver que todo o esforço valeu a pena. As vezes as mães voltam depois de algum tempo com a criança, para mostrar que estão bem, mandam cartinhas e fotos agradecendo.